terça-feira, 8 de janeiro de 2008


AZÊMOLA



Colírio é como enxame do chão que arde
camisinha é como uma asa que voa por ai
cambalacho é como um cinema tão tarde
canalhice é como um boato que está por aqui

Ciúme é como voce que me esqueçe
canibal é como uma saudade que estica
cantada é como uma fofoca que padece
caralho é como história que nem complica

Calma é como o vento que destrói
cintura é como o desejo de um bebum
cítara é como uma abelha que constrói
cenário é como uma dose de rum

Cascudo é como o ego de uma moça
camundongo é como juízo esquentado
canja é o que está dentro da louça
capricho é um beijo comportado

Cajueiro é como partir para distante
coração é como o céu do seu carinho
chocolate é como o gosto dos amantes
cigano é como ler a mão do seu caminho.

Cgurgel

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