quinta-feira, 27 de dezembro de 2007



assim estarei como um anseio que me flagro. como um urbano camarim, onde resguardo pastas e meias. flores e as mãos cheias. de sonhos. esparadrapos. anotações de telefones como as linhas da minha mão aprisionadas de idas e vindas. sim por aqui, lá estarei. por ai, não te procurarei. assim como um sábado. lambusado de silêncio e entregas. de assaltos e de tantas faces que esfregas. como um anúncio que rasga as línguas e se declara como de todas as intrigas. uma lágrima que sobe ao ar e procura pelo recanto onde nossos pés sobrevivem.
saberei, que o seu rosto, como todos os outros sábados, serão um fardamento, uma manufatura, uma armadura para os meus dedos tão frágeis e tão teus.

Cgurgel

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