terça-feira, 7 de abril de 2009


VIGÍLIA

o branco
que do meu gostar escorre
é como se fosse uma ventania
de garças e desertos

assim como o silêncio de um vale
que ilumina o escuro dos meus braços

é tudo tão fértil e sutil
um debulhar de chuvas e segredos

como uma lua
que de tão tamanha
reflete o esboço que da minha alma
voa.

Cgurgel

3 comentários:

Moacy Cirne disse...

Olhaí, cara: já apareci. E gostei do que vi e li.
Um abraço.

Moacy Cirne disse...

Carlos: seu poema está no Balaio.
Não gostaria de indicar 10 GRANDES POETAS POTIGUARES (vide outras listas), enviando sua relação para o endereço balaio86@oi.com.br (para posterior publicação)? O Substantivo Plural poderá aproveitar a lista depois.
(Aliás, você poderia, em meu nome, solicitar a lista a Deífilo e a Tarcísio?)
Um abfraço.

Betânia Uchôa e seu universo in versos disse...

Meu caro amigo Carlos, amei o seu blog e este poema é simplesmente maravilhoso, tocou-me a alma.

Visite-me....beijos poéticos