segunda-feira, 27 de abril de 2009


LAVOURA

quando escrevo
sobrevôo o sonho
de um novo tempo

e colho
o olho do mundo que me vê
como lágrima virada

semente
sombra de uma árvore tão boa
vida da folha que cresce

fruto
do que a vida me pega
livre do verbo que pousa.

Cgurgel

5 comentários:

ADRIANO NUNES disse...

CGurgel,


Lindo e intenso! Parabéns!


Abraço forte!
Adriano Nunes.

Carlos disse...

Belo! Abraços! Carito

Leoa Felix disse...

Passei novamente para admirar sua poesia...
assim que possível atualizo meu blog tb!
hasta la vista.

Luiz de Aquino disse...

Nenhuma surpresa ante a qualidade, meu poetamigo, irmão de letras! Mas a delícia sentida em cada verso, feito gota de chuva boa, benfazeja, bênção de fartura.

Abraços de Goiás! (seu blog está visualmente lindo! Quando ao conteúdo, ah, eu já disse...)

Luiz de Aquino

Fabiana disse...

Gosto muito de ler você, meu amigo!