sábado, 11 de abril de 2009


AVE AVA !!!!

No último verão quem foi a Tenda Cultural em Camburi teve uma ótima surpresa: a participação especial da cantora carioca Ava Rocha. Foi a primeira vez que ela subiu num palco como cantora, vindo de uma carreira premiada como diretora e montadora de cinema.
Agora, um ano depois, ela retorna a ilha trazendo sua recém-formada banda já figurando como uma das novas apostas da música brasileira. O show acontece novamente em conjunto com Sol na Garganta do Futuro, na Tenda montada na Praia de Camburi, em frente ao Banco do Brasil, a partir das 19h30.
Ava Rocha, filha do cineasta Glauber Rocha e da artista plástica Paula Gaitán, reúne sua voz alucinante à uma pesquisa sonora em sua banda homônima, Ava, que cruza percussões, timbres do violão acústico e do violoncelo e loops e samples criados a partir do computador, compondo uma narrativa de arranjos simples que privilegiam sobretudo a sonoridade.
Ava fez temporada de shows no Rio e tem sido muito bem recebida pelo público. Adriana Calcanhoto teceu elogios ao seu trabalho em entrevista a Folha de São Paulo, dizendo "que tem uma puta voz, uma ótima presença de palco. A menina é uma artista". Semana passada, quem também falou foi Caetano Veloso em seu blog (http://www.obraemprogresso.com.br): "Ava tem uma voz grave. Não de timbre cúprico como a de Bethânia. Nem de timbre limpo e nítido como a de Simone. Nem de timbre cavernoso como a de Ângela Ro Ro. A voz de Ava tem muito ar. Tem grave mais doce do que todas as citadas." Para completar o belo início de carreira no último sábado o jornal O Globo apontou a cantora como uma das apostas musicais para 2009.

A cineasta, cantora e compositora Ava Rocha, e os músicos Emiliano 7 (violão, guitarra e baixo) Daniel Castanheira (percussão, guitarra, baixo e eletrônicos), Nana Love ( violoncello, teclado e voz) lançaram seu trabalho musical AVA.
Apresentam um repertório inédito com composições de Pedro Paulo Rocha, Ava Rocha, Emiliano 7 e Daniel Castanheira, além de releituras de Jards Macalé em “Movimento dos Barcos” e “Pra Dizer Adeus” de Torquato Neto e Edu Lobo. Os arranjos coletivos (que integram outros parceiros como o músico eletrônico Edson Secco e Pedro Paulo Rocha) dialogam com a espacialidade e o tempo do cinema, tramando efeitos sonoros a caminhos melódicos e harmônicos. O Refrão e o ruído.
Lançado recentemente no panorama musical, em um emocionante show no Cine Odeón, o trabalho reúne a novidade do canto de contralto raro de Ava Rocha com uma pesquisa sonora que cruza percussões, timbres do violão acústico e do violoncelo e loops e samples criados a partir do computador, compondo uma narrativa de arranjos simples que previlegiam sobretudo a sonoridade. Numa tradução imagética do som, um filme sensorial, tecido ao vivo pela VJ Moana Mayall a partir de fragmentos da obra cinematográfica de Ava Rocha e de outros cineastas que tiveram canções de AVA nas trilhas de filmes como " Diário de Sintra" e "Vida-Maria Gladys" de Paula Gaitán, "Kynemas" de Pedro Paulo Rocha, "Amaxon" de José Sette, " Laminadas Almas" de Tunga e Eryk Rocha, " Miragem em Abismo" de Geraldo Carneiro e Eryk Rocha e " Mama" de Lanto Ibeseloronga de Madagaskar.
Portanto, um cenário construído por artistas convidados como Alexandre Vogler, formam um cenário de luz, reflexo e imagens onde os músicos e o público são imergidos.
Os artistas envolvidos no trabalho transitam pelo território do cinema, da literatura e da musica. Emiliano 7 é roteirista, compõe trilha de filmes e é integrante da banda “Solana Star” e "Urubu Sertão"; Nana Love é performer, atriz e professora de música da rede pública; Daniel Castanheira é formado em filosofia e mestrando em literatura brasileira, percussionista, compositor, violonista e integrante do coletivo de arte sonora “Hapax”.
Ava Rocha dirigiu diversos curtas entre eles "Dramática" e prepara seu primeiro longa " Vento Sul montou diversos filmes como " Intervalo Clandestino" " Walter- O Passageiro", " Quimera" e a " Estrada Real da Cachaça" e atuou junto ao Teatro Oficina, cantando em “Os Sertões” dirigido por José Celso Martinez Correa além de preparar um filme sobre a saga chamado " Ardor Irresistivel".
"O acontecimento chegou naquele lugar maravilhoso das intensidades extremas
dentro da suavidade total"....
Quinho (cantor e compositor se referindo ao show de estréia no Odeón - no dia 2 de setembro de 2008)
"Posso ser traido pelo meu pouco conhecimento, mas creio que pode-se dizer que não existe som igual. Considero privilegiado o público que presenciou a originalidade de uma "música global" feita no Rio de Janeiro. Segundo meus ouvidos, apresentação impecável! meninos e meninas, parabéns!"
Geferson ( artista visual, sobre o mesmo show)

( blog "Garganta")

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