sábado, 23 de fevereiro de 2008



FÃ DE DISNEY, HITLER FAZIA DESENHOS DE BRANCA DE NEVE E PINÓQUIO

O ex-líder da Alemanha Adolf Hitler era um apaixonado pelos desenhos da Branca de Neve e do Pinóquio feitos pelos estúdios de Walt Disney, chegando ao ponto de copiar os personagens em histórias em quadrinhos como passatempo, segundo um historiador norueguês.
William Hakvaag, diretor do Museu da Guerra de Lofoten, na Noruega, está convencido de ter adquirido quatro exemplares desses desenhos feitos pelo "Führer", afirma a edição online da revista semanal alemã "Der Spiegel".
As cópias, datadas de 1940, um ano após a invasão da Polônia que deflagrou a Segunda Guerra Mundial, foram adquiridas por Hakvaag em um leilão na Alemanha e levam as siglas "A.H.", ou "A. Hitler", como no caso da Branca de Neve.
O historiador norueguês não duvida da autenticidade dos desenhos, apesar de estes ainda não terem sido reconhecidos como tais, e se baseia em parte na conhecida admiração de Hitler por Disney.
O ministro da Propaganda, Joseph Goebbels, presenteou Hitler no Natal de 1937 com 12cópias de filmes do personagem Mickey e, como lembra a "Spiegel", a partir daí surgiu o projeto de criar dentro do regime sua própria produtora de desenhos animados.

OUTRA



Obras de compositores judeus e russos faziam parte da coleção, de cerca de 100 discos, de Adolf Hitler, descoberta em junho último, informou o semanário alemão "Der Spiegel" citado hoje pelo diário espanhol "El Pais".
Os discos, que o ditador guardava no seu bunker, em Berlim, incluiam peças, não apenas dos seus compositores favoritos - Richard Wagner e Beethoven -, mas também de Tchaikovsky, Borodin e Rachmaninoff.
A descoberta mais surpreendente foi a de um disco de Tchaikovsky com um tema executado pelo violinista polaco de origem judia, Bronislaw Huberman, que teve de abandonar a Europa na sequência da invasão nazista da Polônia, no começo da Segunda Guerra Mundial.
Segundo o Der Spiegel, após a queda do regime nazista, em 1945, o capitão de origem judia Lew Besymenski, da unidade de serviços secretos russa, entrou no bunker de Hitler e levou consigo os discos.
A filha de Besymenski, Alexandra, encontrou os discos por acaso no sótão da casa de verão da sua família, em 1991, mas, quando perguntou ao pai do que se tratava, a resposta foi evasiva.
Alexandra não desistiu de esclarecer o mistério e tanto pressionou o pai que este acabou por escrever as suas memórias e relatar nelas a surpresa que teve ao ouvir os discos.
Besymenski, falecido em junho passado, aos 86 anos, teve sempre receio de que o considerassem um ladrão. A filha assegura, contudo, que ele levou as caixas com os discos simplesmente por gostar de música."

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