quinta-feira, 30 de outubro de 2008



VERTENTE


como só a paisagem
da passagem da rocha íngreme
intime

pela fresta da rocha
que de tão ensimesmada
afine

como a cobrir com seus rastros
o velame que o tempo
que o vento levou
carpine

quem vem lá
ao solar
que não resiste as intempéries do amor partindo?

Cgurgel

4 comentários:

Sabrina Sanfelice disse...

Ninguém resiste.

Assim como não resisti a vontade de continuar lendo seus poemas.

Parabéns. São lindos.

ON THE É (nada do que não era antes, quando não somos mutantes) disse...

e belo teu blog, recheado de luminosidades e baús. como o anúncio de um verão repleto de grutas e beijos.
bjssss
Cgurgel

Marina disse...

Lindo poema!

Vou voltar por aqui. :)

Beijoss

Iara Maria Carvalho disse...

adorei o poema. como se feito entre nós.

beijos..,

Iara