domingo, 6 de janeiro de 2008
FLORAÇÃO DA BARRA DO DIA
Quando do pote eu levanto a moringa
a formiga que há em mim, desaparece
como se fosse a lágrima que ainda restinga
e que das minhas fraldas, desaconteçe
o sertão é uma flor que não me cabe
sou assim como um assum que vai me chamando
é um som que não me esqueçe , como tudo que voce sabe
uma ribeira, uma canseira, uma baladeira e tudo que vive sonhando
quando eu te quero, eu sou um doce de família
eu te procuro como aquela fonte da memória
e não me esqueço daquele beijo que tanto humilha
sou eu que sei, daquela estrêla, sou eu voce e a sua glória
não se incomode, tudo são rios e eu te quero bem
tenho mil asas igual a um côrvo que te faz flanar
voce se lembra, eu misturei flôres com o além
igual aquela corda que estica prá lá e prá cá
e no varejo do trem que nós estamos
a vida é uma história que passa por suas umbrellas
somos como rostos do qual restamos
ao convívio das suas lágrimas, como cachoeiras tão íntimas das suas velas.
Cgurgel
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