segunda-feira, 13 de abril de 2009
ÔLHO DE RINSE
vejo pelo que me dizem
um tomate vermelho
uma noite intensa
e aquela flor na lapela
vejo
como assim desejo
um bosque do tamanho das minhas mãos
um menino que corre solto e demente
uma estância de chás e recreios
vejo
assim tudo do que o meu mundo pega
tudo tão útil e luminoso
como um rito que alguém assim pensou
e confesso:
vejo mais do que devia
tudo tão azul e preso
como intencionalmente
a minha vida que não dorme.
Cgurgel
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3 comentários:
Sempre venho aqui
matar a saudade... ;-)
bjs
andréa
A REALIDADE SE REFAZ A TODO MOMENTO,NESTA SUA POESIA ,SE MOVIMENTA REDIMENCIONANDO AS FORMAS,SE REINVENTANDO A CADA INTERFERENCIA ,É COMO UMA LUZ QUE RECRIA O MUNDO DE MUITAS FORMAS,GESTOS, E OLHARES DO POETA
PARABENS GURGEL GRANDE POETA
MARKO
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