sexta-feira, 21 de novembro de 2008
NÁUFRAGO
uma cidade submersa
de delicadezas e ruínas
como uma esquina
tão vasta e vazia
uma cidade de teclas
de desvarios e terreiros baldios
como um sítio
que descarrila de tanto hirto
áspero náufrago
de tanta inconsistência fóssil
e berlindas céticas
uma lassidão de fogueiras
que de tanta mocréia
impune
hermafroditamente vagueia.
Cgurgel
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Um comentário:
Carlos querido, bom dia!
vc. sabe que gosto muito do que escreves e do teu blog!
então...
No Bordando Essências, fiz uma indicação e lhe presenteei com um selo, veja lá! Bom final de semana,
grande beijo
Andréa
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