segunda-feira, 18 de agosto de 2008
POUCO
o que resta ainda em mim ?
talvez essas sandálias errantes
esse minúsculo bigode
ou esse cântaro de folhagens e estios?
quase
quase nada
só um espectro cansado
como lança de uma chama no ar
e desse mar circunspecto
que eu olho
e me passo
em mim
nas minhas juras
e nesses meus cestos do fim ?
Cgurgel
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3 comentários:
Resta a poesia, que não é pouca. E, pelo visto, resta também a errância, que é muita e necessária. Um abraço.
pois é Moacy, tudos são trilhas e buscas,uma infinitude de respingos e chuviscos. como a molhar a terra, resfolegando síncopes e xaxados loucos
abs
Cgurgel
Belíssimo, Gurgel, Belíssimo!!!
E a foto também não é menos bela!!!
Abraços!!!
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