segunda-feira, 28 de julho de 2008
TRAÇA HUMANA
em pé
arfamos em debilóides círculos
como circos cicuta
amorfinando céus e degraus
em pé
cálculos são desfeitos
tão tijolos de uma mesma cargamassa
de forma que arquemos e nem rogamos
à media luz
pensamos que somos párias
em colchete debandada entre cóis
e o mu(n)do todo à zunir
de bruços
lufamos da mísera humana
tão estrilo de uma feérica fúnebre
saltamos ar e nem restamos
deitados
somos tão postas e enrodilhados
parecemos espécies tão macas e arlequins
uma montanha de estilos vazios e alfinins
deitados
nada ficamos a dever
como direito tão troco do oco
pouco do muito que pelo meio nem lembramos.
Cgurgel
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